11 de jul. de 2011

Mensagem da Semana 10/07/2011

VENCENDO OS GIGANTES

“Disse mais o filisteu a Davi: Vem a mim, e darei a tua carne às aves do
céu e às bestas do campo. Davi, porém, disse ao filisteu: Tu vens a mim
com espada, e com lança, e com escudo; porém eu venho a ti em nome
do SENHOR dos Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem tens
afrontado.” (1 Sm. 17: 44,45)




Há um cântico, muito antigo, facilmente encontrado em hinários de algumas
Igrejas que diz “não é dos fortes a vitória, nem dos correm melhor; mas
dos fiéis e sinceros que seguem junto ao Senhor”. E outra não foi a sina de
Davi, cujo nome, não coincidentemente, significa “amado do Senhor”.
Davi era um adolescente, que servia ao Senhor, e, já na adolescência cuidava
do rebanho da família, ajudando no custeio das despesas do lar e também
aliviando a carga de seus pais. Se sua biografia se limitasse ao período
compreendido entre seu nascimento e este momento, certamente não seria
digna de nota, visto que nada mais fazia que a maioria dos adolescentes,
sendo, portanto, comum.No entanto, uma atitude fez com que a história
deste adolescente deixasse de ser comum para se tornar uma das mais
fantásticas da Bíblia, uma história de luta e grande conquista.
Golias, um gigante, melhor, uma aberração da natureza, segundo os relatos
bíblicos, uma vez que, de acordo com as medidas fornecidas pela Palavra
media mais de três metros de altura, muito superior aos maiores jogadores
de basketball da liga norte americana, já notabilizada pela descomunal altura
de seus atletas, representando os filisteus, afrontou, por quarenta dias, pela
manhã e à noite, ininterruptamente, o povo do Senhor, desafiando a todos
seus soldados e até mesmo o forte e destemido rei Saul, que de pequeno nada
tinha, medindo cerca de dois metros de altura, além de experimentado em
batalhas, sem encontrar alguém que se propusesse a desafiá-lo.
Colhemos do texto de 1 Sm. 17 que Davi havia sido enviado por seu pai para
levar mantimento a seus irmãos mais velhos que haviam saído à guerra e não
para pelejar, afinal, não tinha condições humanas para isto. Até então, o
mesmo não tinha conhecimento da humilhação imposta pelo gigante a seu
povo, mas, ao cumprir sua missão, ouviu uma única vez do algoz de Israel
as afrontas repetidas dia após dia, e, diante disto, se mostrou ferido e, ao
mesmo tempo, revoltado, o que o fez questionar os “valentes” guerreiros de
seu povo se ninguém enfrentaria Golias.
Surpreendido com a covardia dos soldados judeus, Davi se apresentou para
enfrentar o gigante. Seu irmão e o próprio rei tentaram demovê-lo da
ideia, convictos de que seria presa fácil para o gigante gladiador; porém, o
jovem se mostrou firme em seu propósito, até que permitiram sua “louca”
iniciativa. Ao contrário de Golias, não era alto, experiente, tampouco portava
o armamento necessário para o confronto a que se lançou, o que fazia do
gigante o grande favorito à vitória nesta batalha. No entanto, Davi tinha
uma arma, que deixou para apresentar somente quando foi pessoalmente
afrontado e amaldiçoado pelo gigante: o nome do Senhor!
Contrariando todas as perspectivas criadas, até por seu próprio povo, Davi
venceu o gigante, derrubando-o ao chão e, em seguida, cortando sua cabeça,
como confirmação da vitória, decretando o fim do opróbrio de sua nação.
A sequência da história de Davi o coloca na condição de rei, e, mantendo
firme sua fé no Deus que lhe concedeu a vitória sobre o gigante, cravou seu
nome nos anais da história como o maior de todos os reis que o mundo teve
notícia.
Muitas são as batalhas na vida do cristão, nas quais, muitas vezes nos sentimos
como um adolescente, despreparado e sem armas para vencer os gigantes que
se levantam. Podemos tirar ricos ensinamentos da história de Davi, para que,
como ele, nos tornemos grandes vencedores:
1) Possua a arma certa. Davi não portava lança, nem escudo, muito menos
espada, mas tinha guardada a arma que lhe traria a vitória: a fé. O próprio
Jesus afirmou que quem nEle crê faria as mesmas obras que Ele e até mesmo
maiores (Jo 14.12). O salmista asseverou que “uns confiam em carros e
outros em cavalos, mas nós faremos menção do nome do SENHOR nosso
Deus”. ( Sl. 20.7). João escreveu em sua primeira carta: “E esta é a vitória
que vence o mundo: a nossa fé”. (I João 5:4). Não se trata de comodismo,
a ponto de cruzarmos os braços e esperar que Deus faça tudo, até porque tal
omissão contraria a própria Palavra; mas, antes de ir para a batalha, temos
que crer que o Senhor vai à nossa frente e que quando lutamos em nome dEle,
não há nada nem ninguém que nos tome a vitória.
2) Enfrente o gigante. Em situações de risco temos, em geral, duas escolhas:
fugir ou enfrentar. Davi enfrentou o gigante: forte, valente, preparado e
armado e, diferente de todos os soldados e até mesmo o rei, o enfrentou.
Tem lutas nas quais podemos ter a certeza de que não conseguiremos vencer,
pois as circunstâncias não nos são favoráveis. A mais cômoda das atitudes é
fugir, mas a atitude dos vencedores é encarar. Encare o gigante. Ele vai cair!
3) Não dê ouvidos à multidão. Quando estamos diante de um gigante, muitos
palpiteiros de plantão dão seus palpites, até porque palpitar não requer
esforço, muito menos que o próprio palpiteiro vá à batalha. Irmão, quem tem
que ir à batalha é você! Tenha a Bíblia como seu GPS. Se Deus disse que a
vitória é sua, não ligue se a maioria lhe disser que você não pode. Bartimeu
enfrentou a multidão e o negativismo dela, que insistentemente dizia que ele
não conseguiria; Josué e Calebe foram apenas duas vozes dissonantes em um
universo de doze, igualmente capacitados e escolhidos, que se levantaram, e
diferente de seus pares, conclamaram o povo a avançar, pois criam na vitória
que o Senhor lhes daria, e outros tantos exemplos bíblicos poderíamos listar
de pessoas que foram contra a multidão e se tornaram grandes vencedores.
Confie em Deus. Não é a multidão que vai à luta, é você! Não ouça a multidão
e seja um vencedor!
4) Corte a cabeça do gigante. Cortar a cabeça tinha, entre outros
significados, concluir a batalha. Em uma das parábolas, Jesus, ao metaforizar
a pregação da Palavra, relacionou situações em que ela foi lançada e quais
resultados. Uma das situações decepcionantes foi a da lançada à beira
do caminho, a qual foi comida pelas aves do céu, ou seja, não prosperou.
E Ele mesmo falou que “aquele que perseverar até o fim será salvo.”
(Mt. 24:13). Para vencer a batalha não basta possuir a arma certa, enfrentar
o gigante e negligenciar a voz negativa da multidão; é preciso ir até o fim.
Quantas disputas esportivas já estavam ganhas faltando segundos, até que a
equipe, até então, derrotada, se superou e utilizou os últimos momentos que
faltavam para garantir a virada. Começou a batalhar? Vá até o fim! Conclua
sua vitória e como Davi, seja mais que vencedor!
No amor de Cristo,
Pr. Júlio Nascimento

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